94-9-30> autot-5>adn>manual> (ver série autot> em doc)O PÊNDULO DE TRABALHO
30/Setembro/1994 -
1 - O Pêndulo é o nosso telescópio e microscópio, para conseguirmos ver o invisível
O Pêndulo é um prolongamento visível do nosso ser invisível
O Pêndulo é a ponta do infinito e o começo da eternidade
2 - Pegar no Pêndulo é pegar no nosso próprio destino, na nossa própria vida, esta e - o que parece mais importante - a outra
Pegar no Pêndulo é despertar não só os nossos cinco sentidos, mas ganhar um sexto - a radiestesia - e abrir a porta aos 6 restantes
Pegar no Pêndulo é pegar no fio da Meada, abrir a porta do Labirinto, encetar a demanda do Graal, segurar a Bússola para a viagem, consultar em 1ª mão o mapa do nosso percurso interior
Pegar no Pêndulo é o primeiro gesto para nos ligarmos ao interruptor cósmico
Pegar no Pêndulo é confirmar se a informação dos metais, das cores, dos sons, dos planetas, dos símbolos, das letras, está passando - e fazendo diapasão ou ressonância - através dos nossos 600 biliões de células: e se estiver passando, pegar no pêndulo pode ser a melhor autoterapia que podemos fazer
3 - Este trabalho com o pêndulo é extremamente crítico, como já perceberam, em relação às muitas escolas esotéricas que pululam hoje em dia, por tudo quanto é sítio.
Pegar no pêndulo é, portanto, ter uma base firme para criticar todo o Blá Blá que os vários oradores constantemente nos impingem.
Sugiro que usem o pêndulo para criticar, antes de mais nada, o Blá Blá com que eu próprio vos estou mimoseando. Não me poupem. Aliás, é por isso que procurarei reduzir o Blá Blá ao mínimo, pelo menos o oral, remetendo para papelinhos fotocopiados a informação verbal que me parece dever ser transmitida.
Porque a informação, devo dizer-vos, está extremamente cara. Um livro de Etienne Guillé custa, em média, 7 ou 8 contos. Um seminário intercalar, em hotel de 5 estrelas, custa 5.500$. Um seminário de dois dias, 800 francos e tem que ser pago em francos. O que eu pretendo é que vocês tenham acesso a esta informação que pessoalmente considero preciosa, mas da forma mais económica possível. Para isso, a Sociedade Portuguesa de Naturologia será o nosso porto de abrigo, o nosso ponto de apoio e o nosso Ponto de encontro. Existe um Gabinete de Orientação Alimentar que está à vossa disposição para consultas individuais, às 2ªas e 4ªas feiras, das 13 às 15 horas. Gabinete que poderá servir de ponto de encontro, ponto de apoio, ponto de referência e o porto de abrigo.
+
94-09-30-rh> = radiestesia holística - 523 caracteres - adn> manual> cas= carta aos seminaristasDIÁLOGO COM O GRUPO - MERGE DE FILES VARIADOS (30/09/1994 - 17/12/1994)
30/Setembro/1994Além deste processo - o estabelecimento das prioridades práticas para cada seminarista - proponho mais dois processos complementares e que penso de certo efeito didáctico:
1 - A partir de cada diagrama - dos muitos que nos são propostos - desenvolver toda uma explicação concatenada de todo o tecido de relações que esse diagrama implica
2 - O outro procedimento consiste em dicionarizar um glossário de termos que cada um vai redigindo conforme recebe as informações e as interpreta.
+
456 caracteres tpc-1>adn>manual>TRABALHO PARA CASA - SUGESTÕES
- Façam a prova do espelho: escrevam o vosso nome num papel e ponham o papel frente a um espelho. Vejam em que sentido é que a leitura da informação se faz. E têm aí a imagem do que fizeram todos os sistemas de explicação do universo desde a Queda. Ou seja, desde Atlântida e Lemúria, responsáveis pela Queda ao que dizem as más línguas
- Discutir esta afirmação: A sida, a ser alguma coisa, é uma metástase da Medicina
+
1019 caracteres - autot-3>adn>manual>SOCIEDADE PORTUGUESA DE NATUROLOGIA
(Instituição de Utilidade Pública)
Rua do Alecrim, 38-3º - 1200 Lisboa - Tel: 346 33 35
GABINETE DE ORIENTAÇÃO ALIMENTAR
RADIESTESIA E ALQUIMIA ALIMENTAR
+
1246 caracteres - psp-1>adn>DÚVIDAS
a) - Na página 186 do «Dicionário de Símbolos» há quatro colunas de correspondências. Poderá testar-se - pelos nomes - as correspondências aí apontadas?
b) - Temos um objecto (ou símbolo) para testar: colocá-lo sob o próprio Pêndulo da mão direita com a esquerda livre ou colocá-lo sob o indicador esquerdo com o Pêndulo na direita, serão uma e a mesma coisa?
A informação transmitida é a mesma? Ou varia a resposta?
c) - A questão das línguas. Se eu coloco uma palavra para testar, como é que a resposta pode ser a mesma para a mesma palavra em línguas tão diversas como o alemão, o inglês, o português, o árabe, o latim, o grego, o cirílico.
PERGUNTAS SOBRE O PÊNDULO
Qual a equivalência de frequência vibratória entre as cerca de 200 cores do espectro (do arco íris) e os elementos da escala de Mendeleiev?
E qual a relação destes com o ser humano?
E com a diluição homeopática própria de cada pessoa, em cada momento?
Há simpatia de cada um por uma cor? E por uma música? E por uma voz? Aura é isso? A fotografia da aura dá isso?
+
273 caracteres - psp-4>adn>PERGUNTAS SOBRE O PÊNDULO
- Árvore genética ou árvore genealógica?
- Porque é que a escala decimal da era dos Peixes é de mais baixa frequência que a escala em fi (número de ouro) da era do aquário?
- Vou numerar as gravuras e nomeá-las por números
DÚVIDAS E PERGUNTAS
- Quem tem uma informação preciosa, deve ou não passá-la a uma pessoa amiga de confiança?
- Há textos que eu já li (traduzi, gravei) mais de 20 vezes e que continuam igualmente incompreensíveis para mim: será assim até quando? Até sempre?
- Os Símbolos falam: são condutores de informação, tal como as árvores, os metais (minerais), um dente de mastodonte? Será assim ou bastante mais complicado?
- Se a molécula de ADN está inerte, como e quando entra ela em actividade? Pode motivar-se esse movimento ou só sucede segundo ritmos e frequências que ainda nos escapam?
+
2497 caracteres - autot-5>adn>manual>O PÊNDULO DE TRABALHO
1 - O Pêndulo é o nosso telescópio e microscópio, para conseguirmos ver o invisível
O Pêndulo é um prolongamento visível do nosso ser invisível
O Pêndulo é a ponta do infinito e o começo da eternidade
2 - Pegar no Pêndulo é pegar no nosso próprio destino, na nossa própria vida, esta e - o que parece mais importante - a outra
Pegar no Pêndulo é despertar não só os nossos cinco sentidos, mas ganhar um sexto - a radiestesia - e abrir a porta aos 6 restantes
Pegar no Pêndulo é pegar no fio da Meada, abrir a porta do Labirinto, encetar a demanda do Graal, segurar a Bússola para a viagem, consultar em 1ª mão o mapa do nosso percurso interior
Pegar no Pêndulo é o primeiro gesto para nos ligarmos ao interruptor cósmico
Pegar no Pêndulo é confirmar se a informação dos metais, das cores, dos sons, dos planetas, dos símbolos, das letras, está passando - e fazendo diapasão ou ressonância - através dos nossos 600 biliões de células: e se estiver passando, pegar no pêndulo pode ser a melhor autoterapia que podemos fazer
3 - Este trabalho com o Pêndulo é extremamente crítico, como já perceberam, em relação às muitas escolas esotéricas que pululam hoje em dia, por tudo quanto é sítio.
Pegar no Pêndulo é, portanto, ter uma base firme para criticar todo o Blá Blá que os vários oradores constantemente nos impingem.
Sugiro que usem o Pêndulo para criticar, antes de mais nada, o Blá Blá com que eu próprio vos estou mimoseando. Não me poupem. Aliás, é por isso que procurarei reduzir o Blá Blá ao mínimo, pelo menos o oral, remetendo para papelinhos fotocopiados a informação verbal que me parece dever ser transmitida.
Porque a informação, devo dizer-vos, está extremamente cara. Um livro de Etienne Guillé custa, em média, 7 ou 8 contos. Um seminário intercalar, em hotel de 5 estrelas, custa 5.500$. Um seminário de dois dias, 800 francos e tem que ser pago em francos. O que eu pretendo é que vocês tenham acesso a esta informação que pessoalmente considero preciosa, mas da forma mais económica possível. Para isso, a Sociedade Portuguesa de Naturologia será o nosso porto de Abrigo, o nosso Ponto de Apoio e o nosso Ponto de encontro. Existe um Gabinete de Orientação Alimentar que está á vossa disposição para consultas individuais, às 2ªas e 4ªas feiras, das 13 às 15 horas. Gabinete que poderá servir de ponto de encontro, ponto de apoio, ponto de referência e o porto de abrigo.
30/Setembro/1994+
3955 caracteres - sumula-0>1384 caracteres grupo-1>adn>TRABALHAR COM O PÊNDULO - CAUSAS DE ERROS:
a) Quando o operador mantém levantada a ponta do pé direito (no ar), nada se mexe. O pé deve descansar em cheio no chão; evitar também o cruzamento das pernas
b) Se o Pêndulo se achar mal pendurado, quer apertando demais o fio com o braço teso e contraído, quer com um comprimento de suspensão demasiado curto ou demasiado comprido
c) Se o Operador não é demasiado sensível deve desenvolver a sua
sensibilidade com exercícios repetidos
d) O trabalho radiestésico prolongado, sem interrupção, causa fadiga nervosa que pode influenciar as reacções pendulares e assim ser uma causa de erro. Deve-se descansar meia hora
e) Às vezes há dias em que o operador não sente disposição
f) O trabalho mental do operador é muitas vezes um obstáculo que leva ao erro. Esse estado é criado pela sugestão - e é ao fluxo nervoso que domina o operador que o Pêndulo obedece. É preciso acalmar os nervos e afastar todas as ideias preconcebidas relativas à pesquisa que se quer fazer
g) Outro obstáculo é a leitura do movimento do pêndulo: a experiência deve repetir-se para uma certeza
h) O estado de saúde do Operador é importante, inclusive poderá estar a interpretar uma leitura que corresponde à sua própria doença e não à de terceiros. Convém, por isso, fazer previamente uma leitura para si próprio, antes de fazer para terceiros
+
3760 caracteres - mbb-13>autot-1>adn>manual>BANALIDADES DE BASE (Cont.)
Lisboa,
26/Setembro/1994- O TCP quer que cada um se encontre consigo mesmo e que tome em mãos o próprio destino. Neste sentido, alheia-se de quase tudo o que se passa no campo das terapias e medicinas, as quais têm em comum esta característica: deixar o doente na eterna dependência do médico ou do terapeuta. Correndo para a dependência médico-farmacêutica, é caso para reconhecer que as pessoas têm as doenças que merecem e pagam o preço das consultas que também merecem. Trabalhar para que os seres humanos tenham rosto humano e tenham cada vez mais oportunidade de preparar nesta vida a outra vida, é a principal démarche do trabalho com o Pêndulo.
- Com o advento dos espiritualismos, com toda a espécie de tráfico bioenergético, as pessoas não só ficaram doentes das vísceras mas também da alma. Bem piores do que dantes. E é isso - tratar a alma - sem ser por nenhum processo manipulatório e alienatório - que se tornou hoje urgente. No TCP procura-se inverter, na alma de cada um, a irresistível tendência que há na alma humana para se render à matéria, em vez de se safar pelos ilimites do espírito. Todos falam de espírito, sim, mas o problema não é o Espírito - que se limita a ser e a estar lá desde a eternidade e para toda a eternidade: o problema é da alma, sede de todas as mudanças e angústias e manipulações. Todos falam de espírito, sim, mas - como diz o brasileiro - da boca pra fora.
- Do ponto de vista das ilusões kármicas - daqueles que crêem nelas - o trabalho com o Pêndulo acelera de tal maneira a contabilidade cósmica que, às tantas, nos vemos numa rede de causas e efeitos precipitados em cascata que podem assustar-nos. Quem não quiser passar por isso, está a tempo de sair, de largar o pêndulo, de desistir deste caminho de conhecimento.
- Trata-se de mudar e, para mudar alguma coisa, alguma coisa tem de mexer. Estagnação é de facto a situação que vivemos a todos os níveis. E a maior parte das doenças crónicas são doenças dessa estagnação. O mundo e o país são hoje um pântano. E se começarmos a arejá-lo, é natural que aconteçam inesperadas solturas de miasmas.
- Se quiserem utilizar o Pêndulo, não para a vida eterna, mas para as efemeridades desta chatice a que chamam vida, poderão fazê-lo: cada um é dono do seu próprio destino, cada um tem, à partida, liberdade de escolha e escolhe o que quiser. Mas mesmo esse caminho prático da radiestesia empírica, esse caminho de pesquisar metais, ou veios de água, ou carteiras e chaves perdidas deve ser feito correctamente. Partindo de premissas correctas para chegar a correctas conclusões. Conclusões fiáveis.
- Cada um de nós, com o Pêndulo, e se desenvolver a sua fiabilidade, poderá testar, confirmar, tirar as teimas, confirmar se aquilo que ouve da boca deste ou daquele, se aquilo que lê deste ou daquele livro, é assim ou não.
- Para vos dar um exemplo da discordância que há entre o método de Etienne Guillé e todos os outros processos ou métodos e técnicas, citarei o yoga hindu. Eu direi, por exemplo, que o yoga hindu está certíssimo, só que vê o panorama ao contrário, como todas as outras escolas: ou seja, de baixo para cima. Ora do que se trata, com o pêndulo segundo o método de Guillé, é de ver tudo de cima para baixo. Neste sentido todas as escolas esotéricas e teosóficas estão certas: mas são livros escritos do fim pró princípio...
- O efeito de espelho: é isso o que as visôes de todos os sistemas nos dão. O nosso nome cósmico ao contrário. Trata-se, como calculam, - com a grelha dos metais e a grelha vibratória universal de base molecular - de ler as letras, as frases, o livro do nosso destino de maneira correcta.
Lisboa,
26/Setembro/1994+
1720 caracteres -fb-2>cartas>adn>autot>nio>fb= feed backLIMITES DA TELEDETECÇÃO
Tomem isto como uma ficção científica. Experimentem ver, com o Pêndulo, se certas palavras vibram e como vibram. Mesmo quando vibram, interroguem a que nível dos 14 níveis vibratórios é que vibram.
Façam uma lista das palavrinhas mais consumidas nas sessões teológicas - das mais doces e das mais cor-de-rosa - e talvez possam constatar como são vibratoriamente pobres ou não cheguem mesmo a existir.
Se estenderem o mesmo tipo de teste aos aromas usados em aulas de yoga, aos mantras e mesmo aos sabores de certas especiarias do tipo indiano, poderão constatar por vós próprios, a que nível vibratório esses recursos e truques colocam os utentes de tais sessões e de tais culinárias.
O pessoal dito espiritual tem verdadeiros orgasmos com palavrinhas e palavrões que são, vibratoriamente falando, verdadeiros horrores.
Vamos a uma listagem e peço que lhe acrescentem algumas palavras de vossa iniciativa, queiram ou não testá-las.
Democracia
Ecumenismo
Fraternidade
Igualdade
Liberdade
Mãe Terra
Natureza
Paz
Reconciliação
Solidariedade
Tolerância
Como já perceberam, é toda a podre mitologia do nosso tempo, inventada para ver se tapavam a merda ocidental cristã, toda a cultura e religiões anexas que nos vem alienando de há 41 mil anos a esta parte.
Vale a pena testar uma vez, se quiserem confirmar. Mas não convém, para vosso próprio interesse e progresso espiritual autêntico, insistir muito na mitologia podre desta podre sociedade. Vale mais testar os mitos e deuses e as energias que são de facto os que na Nova Idade de Ouro vão imperar.
Usem moderadamente do Mundo Velho, usem e abusem do Mundo Novo que nasce.
+
1306 caracteres FB-4>planos>milenio>adn>accao>APR = ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE RADIESTESIA (ESBOÇO DE UM TEXTO)- RADIESTESIA E ALQUIMIA - HIPÓTESE DE PROPOSTA DE TRABALHO DE PESQUISA
1 - Uma vez que a área susceptível deste grupo investigar é infinita, a presente proposta vai no sentido de circunscrever e delimitar essa área infinita a alguns temas ou pistas de pesquisa que, no critério do proponente, são prioritárias
2 - Numa primeira tentativa de síntese, a proposta anexa para uma Associação Portuguesa de Radiestesia dá uma primeira aproximação, o quadro onde será possível começar a delimitar pistas de investigação (digamos holística) que nos faça ganhar tempo do pouco tempo que nos resta e que não temos a perder
3 - Na perspectiva do proponente, o que está a acontecer hoje, na área da teosofia, é uma caótica dispersão, a título de ecletismo, é uma subdivisão atomística de temas em nome da santa Unidade e da santa Unificação. Do que se trata, antes de mais nada, é de encontrar o método mais apropriado à matéria e aos objectivos em vista
4 - Como o proponente pretende usar da maior transparência, em todas as circunstâncias da sua vida, acho que não devia ocultar, nesta proposta de trabalho, o próprio caminho de conhecimento que escolheu: a radiestesia segundo Etienne Guillé.
Afonso Cautela
Novembro de 1994
+
1272 caracteres -dia-14>agenda>LEMBRETE PARA DIA 14 DE JANEIRO:- Queria que deixassem nomes e moradas, pois espero poder enviar-vos uma surpresa lá para a páscoa
- Quem quer arranjar alibis contra o Pêndulo, o melhor é dizer que não lhe interessa vir cá. Não vale a pena esforçar-se a arranjar alibis de ordem intelectual, procurando argumentar contra, como se lhe estivesse a ser vendido um peixe de que a pessoa desconfia. Não se está aqui a vender nenhum peixe: embora se compreenda que as pessoas andam desconfiadas e têm razão para andar, pois por toda a parte as bancas esotéricas estão armadas a vender os respectivos besugos.
+
2449 caracteres dia-18>agenda>cartas>adn>milenio>LEMBRETE PARA CONFERÊNCIA PÚBLICA DO DIA
18/2/1995Segundo os ensinamentos da ciência oculta, a evolução da Terra é dividida em período chamados épocas. Até agora passaram quatro épocas, denominadas: Polar, Hiperbórea, Lemúrica e Atlante. A actual é chamada época Ária.
Max Heindel, in «Conceito Rosacruz do Cosmos»
(
17/12/1994) Aos que confiam muito na memória e na acumulação de muitos conhecimentos e que julgam progredir pela quantidade de informação, devo dizer que a falta de memória me levou pessoalmente a prescindir o mais possível de me carregar por esse lado. E quando descobri que um dos trabalhos mais importantes, no acesso ao Continente perdido, em que fala Eienne Guillé, era «desfazer» as memórias (ver quadros das cassetes das memórias) fiquei lisonjeado e satisfeito. Vamos a ver se aquilo que foi o meu handicap, toda a vida, por escolas, exames e outros lugares de tortura, vai, finalmente, para a sossega e na minha calma reforma, ser uma vantagem.
*
Se eu disser, a Radiestesia precisa de ti é o mesmo que dizer o Cosmos precisa de ti para evoluir. Por mais que isso nos custe admitir é esta, segundo Etienne Guillé, a responsabilidade do ser humano.
*
Antes um bom técnico em radiestesia terapêutica, do que um mau doutor em medicina que mata.
*
Não são os novos arqueólogos do realismo fantástico que têm que demonstrar que a Idade de Ouro existiu e o Continente Mu e a Atlântida.
São os arqueólogos da arqueologia académica, os arqueólogos do contra, animados por Cosmos II, quem terá que demonstrar que a idade de Ouro nunca existiu.
E foi a partir de aqui, como calculam, que tudo começou a ser visto, compreendido, conhecido de forma invertida; ao contrário; de pernas pró ar.
Isto de andar a ter que provar a ignorantes que o progresso não está no futuro nem em 1995 mas nos anos 20.000 antes de Cristo, que o progresso se situou no passado e que há 41 mil anos que a decadência dura, e já é ditadura, tem de acabar. Este jogo do investigador livre sempre na contra-ofensiva é obsceno e pornográfico. Há que passar à contra ofensiva e mandar os arqueólogos mais a sua arqueologia académica para o jardim zoológico de onde se evadiram da jaula dos macacos.
(23/10/1994)O pêndulo trabalha no sentido de o dispensarmos. Para que todo o nosso ser (ou suporte vibratório) seja o pêndulo em ressonância vibratória com o Cosmos.
+
2-5 - 94-09-30-dg> = diálogo com o grupo - 7342 caracteres-autot-4 adn>cartas> manual> diário de um aprendiz da radiestesiaCRÍTICAS AOS SEMINÁRIOS E SEMINARISTAS
30/9/1994 - O novo livro de Etienne Guillé, «L'Homme entre Ciel et Terre», vem aclarar uma grande zona do seu próprio ensinamento que se tornara muito obscura e confusa através dos seus divulgadores em Portugal.
De facto, à excepção de Patrice Kerviel, que, nos seminários, tem apresentado um discurso coerente e articulado, sem fissuras nem vazios nem zonas obscuras, todos os outros, ao retomar o ensinamento de Guillé, complicam mais do que explicam, obscurecem em vez de esclarecer. Os seminários - à excepção dos que a Patrice ministra - em vez de traduzirem a experiência pessoal e integrada dos monitores, são apenas transcrições verbais (e de ouvido) de muitos dos esquemas de Etienne, sem que o aluno consiga articular as diferentes peças que lhe aparecem desligadas.
2 - Por exemplo: os vários postulados do mundo vibratório, apresentados pelos nossos seminaristas, nunca se sabe porque aparecem e de onde aparecem: se há uma hierarquia de níveis vibratórios, porque são 14 e não outro número? Como se encaixam as pirâmides e porquê? As pirâmides têm existência real ou são apenas uma metáfora? Quando surge a hipótese das pirâmides, que se deve fazer à hipótese do ovo cósmico e das esferas energéticas nele encaixadas? Como se ligam uma à outra ou não se ligam? Que crédito dar à escala das energias apresentada no diagrama de Jean Noel Kerviel e que Etienne Guillé não apresenta em nenhum dos seus livros? Que crédito dar à classificação de energias nocivas e energias negativas? Porque têm as energias nomes tão heteróclitos? Porque se fala de energia do escaravelho de ouro, ou da esfinge, ou de Képer-Re - conotando claramente a fonte informativa na tradição egípcia - mas logo depois se fala da energia da pedra filosofal e das energias em X negativo ou das energias de magia negra ou das de ordem negra, ou das energias do agente secreto...
Há momentos em que esta variedade de nomenclaturas parece um catálogo. Deveria sempre assinalar-se a fonte cultural de onde emana cada designação: aliás, a situação histórica - no tempo e no espaço - de cada um dos conceitos explanados, era o mínimo que se podia esperar dos seminários, já que a construção filosófica de todo o processo se encontra exposta de maneira inultrapassável nos livros de Etienne e nos seminários da Patrice.
3 - Prosseguindo a grande balbúrdia em que se transformou, com tanta lição, o mundo vibratório descoberto por Etienne Guillé, passemos, por exemplo, à panóplia dos canais cósmicos: Jean Noel Kerviel, fala em 17 (porquê 17?), mas insiste-se particularmente naquele que se «virou», em 26 de Agosto de 1983: também ninguém até hoje explicou como e porque foi obtida essa data, nem o que é isso de uma viragem cósmica. Assim como ninguém até hoje nos traduziu correctamente o «renversement». Em matéria de traduções, então, é uma lista de palavras que continuamos sem saber o que são.
4 - Ninguém explicou, por exemplo, como foi obtido o quadro das eras zodiacais e respectivas frequências vibratórias, assim como ninguém ainda explicou o que é isso verdadeiramente de «frequência vibratória» e que diferença existe entre vibração de base decimal e vibração de base Fi. O Fi, aliás, foi motivo de uma cena, em pleno Hotel da Lapa, que nem vale a pena descrever, de tal modo foi indescritível. Pela parte que me toca, continuo sem saber o que é o Fi - outra noção fundamental - assim como o que são algumas das noções consideradas cruciais neste método. O facto de querermos ter acesso ao espaço tempo transcendente - dizem-nos - não significa que continuemos a respeitar as leis da lógica que regem o espaço-tempo linear. Enfim, como iniciação sistemática à estupidificação mental, parece que não há melhor receita do que a Radiestesia.
5 - Os esquemas e diagramas sobre o mundo vibratório apresentados por Etienne Guillé e por Jean Noel Kerviel, podem ser puramente imaginários mas, até agora, ninguém aclarou se são ou não são. Mesmo apenas como artifícios didácticos, a verdade é que são úteis e organizam hierarquicamente o mundo das energias subtis e nomeiam as várias formas, espécies e sub-espécies de energia, permitindo uma abordagem que até agora se fazia na mais completa abstracção. Curiosamente, porém, estes diagramas com as escalas hierárquicas não figuram nos livros de Guillé. Antes deste método, só a Macrobiótica - com a distinção entre yin e yang - e a acupunctura nos davam quadros relativamente minuciosos dessas energias: os pontos de acupunctura e os meridianos eram, até agora, o único mapa à nossa disposição para viajar no meandroso e invisível mundo das energias. O quadro proposto por Etienne Guillé e Jean Noel Kerviel, tem a vantagem de estar mais perto da nomenclatura europeia e das tradições de que nos encontramos cultural e geograficamente mais perto.
6 - Penso que há vantagem em vencer as possíveis relutâncias relativamente à nomenclatura usada por Etienne: no fundo, veremos que energias de escaravelho de ouro, energias da pedra filosofal, energias da anti-pedra filosofal, energias da esfinge, energias de magia negra, energias de agente secreto, energias da aliança com Elohim, energias de x negativo, anjos e arcanjos, alma divina e alma espiritual, são nomes, apenas nomes, sem qualquer conotação religiosa com os sistemas de onde porventura foram tiradas. Perante a grelha vibratória dos metais, o que importa mesmo é a ressonância vibratória de cada estrutura, de cada palavra: e essa é inteiramente objectiva, independentemente da conotação semântica das palavras.
7 - Poderemos concluir, no capítulo sobre o mundo vibratório, que a démarche alquímica, apesar de tudo, não é tudo mas é o princípio - a base molecular - de tudo, e que ela ocorre ainda no mundo negativo. Mas nunca se percebeu muito bem, ao longo de todo este tempo, o que é isso do mundo negativo, e se tem alguma coisa a ver ou não com o mundo da manifestação, o mundo da incarnação e o mundo transcendental, mais um triunvirato que não sabemos muito bem porque surge, como surge e porque se chama assim. Ou antes: este, até percebemos, a partir do momento em que (finalmente) a Patrice decidiu explicar que a grelha universal era a projecção, no plano, da quádrupla pirâmide da existência. Assim, lá conseguimos saber porque aparecia a grelha...
8 - A alquimia não é tudo neste método mas inicia uma sequência (hierarquia) de 12 ciências, que virá a culminar na Teurgia ou ciência de deus, passando entretanto pela Magia, Astrologia, Numerologia, Kaballah, (ver lista de ciências no seminário de Patrice Kerviel). O que era, no opúsculo de Jean Noel Kerviel, «Recherche de la Pierre Philosophale», a técnica para a procura e obtenção da pedra filosofal, restrito portanto à alquimia, vai-se deslocando, nas ulteriores obras de Etienne Guillé e no discurso de Patrice, para a mais vasta demanda do Graal, mito eterno de todos os mitos. Esta noção das 12 ciências sagradas, como bonecas russas metidas umas nas outras, imagem proposta por Patrice, é fácil de apreender e por isso serve de boa base a uma compreensão da dinâmica que nos é proposta aos saltos e em constante ziz-zag pelos outros monitores.
9 - Se os seminários intercalares fossem aproveitados a mostrar como se fazem transferts bem feitos, talvez fosse mais proveitoso para todos: a filosofia, de facto, e os diagramas das energias, bem nos basta o que Etienne vai contando. Aliás, a melhor forma de conduzir os seminários é cada um falar apenas daquilo que na sua prática quotidiana já integrou, aqueles pontos em que fez emergência com qualquer outro oposto e complementar, seja ele um autor, um livro, uma página, um pensamento, uma palavra que porventura o interpela.
10 - Claro que há respostas feitas para continuar justificando este método de trabalho sem método nenhum: estamos no espaço tempo transcendente - dizem-nos - e aí tudo é permitido; trata-se - dizem-nos - de conquistar o continente perdido do inconsciente e aí tudo fala a linguagem irracional dos sonhos; é preciso - dizem-nos - primeiro aumentar o nível vibratório para compreender determinadas noções; temos de aguentar stress atrás de stresses para poder «evoluir» e aumentar o nosso nível vibratório; lá mais pra diante logo percebemos; isto não é lógico e temos que perder essa mania de querer lógica em tudo; não podem fazer transferts porque ainda não estão preparados; a alimentação não tem importância nenhuma(?), porque tudo se passa ao nível das energias vibratórias; o alargamento da consciência é ao nível do inconsciente e portanto todos os progressos são, por definição, inconscientes;
11 - Depois é o jogo sobre o gume do contraditório: é perigoso fazer transferts mas há que ser ousado; não devemos trabalhar com a grelha provisória mas convidam-nos a fazer testes com a grelha provisória; nada disto é para decorar (mas a maior parte das noções, como não são explicáveis nem compreensíveis, são mesmo e só para decorar)
12 - Perante esta caótico quadro que nos tem sido mostrado - a pretexto de que se trata de um puzzle - cada um tem de procurar maneira de reorganizar os dados - tão baralhados - e reordená-los. Pela parte que me toca, tentei as listas alfabéticas de vocábulos, que me parece um exercício de ordenamento possível no meio da total desordem de nomenclatura. A pretexto, claro, de que o verdadeiro conhecimento é ao nível (do) inconsciente e de que não podemos constatar progressos ao nível do raciocínio lógico. Que este método é diferente e aponta para uma viragem total nos métodos tradicionais de transmitir a informação, não há dúvida: mas por isso mesmo é que necessita de novas formas de reordenamento, já que não é possível caminhar na anarquia. Aliás, como nos disse a Maria, em Abril de 1993, a ordem, o ritmo e o movimento, são indispensáveis a todo o trabalho alquímico. Talvez não fosse mau começar pelo princípio, ou seja, pelo ritmo, movimento e ordem na própria intercomunicação da informação.
13 - Informação é palavra-chave neste trabalho da Gnose Vibratória. E quando se fala de informação, subentende-se informação energética. Por isso Entropia/Neguentropia, são duas outras palavras-chave. E quando começa a listar-se as várias formas de energia, tudo continua a ser claro: mesmo quando se topa a energia do enxofre, a energia do mercúrio e a energia do sal, tudo é ainda claro se pensarmos que, com estes nomes, existem o metal Enxofre, o metal Mercúrio e o Metal Sal. Mas Metal é uma coisa e princípio filosófico é outra. Também não está escrito nem claro se princípio filosófico é o mesmo que princípio alquímico, mas tudo indica que sim. Enfim, estamos perante uma das respostas feitas mais frequentes com que nos brindam: os célebres «vários níveis de leitura» ou, mais modestamente, os «três níveis de leitura»: mal a gente julga que está a interpretar uma palavra assim, logo nos dizem que é assado, que isso é apenas um nível de leitura e que há que passar a outro nível ou outros níveis de leitura. A instabilidade reina neste reino. E é tudo em nome da complexidade do método.
14 - Reina também grande ambiguidade quanto aos perigos potenciais do trabalho com o Pêndulo, do trabalho com as energias: tão depressa se diz que a grelha é uma protecção, como se diz que se pode cometer «falta contra o espírito santo» com a maior das facilidades. Na definição do Poder, também nunca se sabe nada de concreto: ora o Poder é a origem de todo o Mal, ora se aponta o assistanato como uma situação deplorável em que se encontra o ser humano. Aliás, reina também a maior falta de transparência quanto ao direito que cada um tem ou não tem de ganhar poder espiritual, exactamente para combater o assistanato. O ser humano encontra-se em assistanato - e sob chantagiato permanente do Poder - porque se deixou despossuir de tudo o que eram as suas capacidades, forças, energias, potencialidades. E bem se pode dizer que é uma das subtilezas de MAGA. Nesse aspecto, dois anos de seminários - ao preço global de 250 contos - deixaram-me mais desapossado, mais frágil, mais entregue à bicharada médica e ao assistanato, que os nosso seminaristas tanto verberam, e com toda a razão: o assistanato obsceno a que estamos submetidos nesta podre sociedade de consumo, foi um dos motivos que me levou ao estudo intensivo da Gnose Vibratória. No entanto, dois anos após, o que eu continuo a saber é que ainda é cedo para fazer transfert, para dar consultas, para, para. E, portanto, terei de continuar, em cada nova crise, a ir correndo para o terapeuta, para a consulta do terapeuta, claro. Assistanato? Temos que tomar mais cuidado nas palavras que usamos e nas críticas que fazemos. Porque não podemos censurar o assistanato e prorrogar com o nosso procedimento esse assistanato.
15 - Fazem-se afirmações que, por serem polémicas, não podem ser feitas com tanta ligeireza e necessitariam de uma mais demorada explicação:
«Informação do Cancro é uma informação Cósmica»: esta afirmação pode desencadear uma cascata de perguntas, tais como: mas só do cancro é que existe informação cósmica? Se tudo o que está no micro está no macrocosmos, todas as doenças, incluindo a da estupidez humana - que é endémica - está no micro e está no macrocosmos, logo é uma informação cósmica.
«Cancro é uma doença iniciática» - diz-se: Mas doenças iniciáticas são todas, porque todas são stresses que a providência nos faculta para evoluirmos...
«Existem dois cosmos» - dizem-nos: é evidente que afirmações como esta têm que ser minimamente fundamentadas; e talvez não fosse má ideia aproveitar os intercalares a fundamentar afirmações como esta.
«Descodificar a mensagem da esfinge» - dizem-nos: sendo alfa e ómega deste método, a mensagem da esfinge também não pode ser abordada com a ligeireza com que tem sido feito; importante, nos seminários intercalares e nas salas de estudo, é distinguir as grandes, das pequenas e das médias questões, pelo menos.
Outros exemplos de afirmações a fundamentar e a explicar com mais cuidado e rigor: «Não é o Espírito que desce a nós, somos nós que subimos ao Espírito».
«Não há cura sem amor»
16 - «Justiça e Verdade» é um princípio muito citado nos nossos estudos. Mas nem sempre, nas relações inter-disciplinares, a justiça e a verdade reinam. Isto sem falar da humildade, que tanto nos recomendam. Às vezes não vejo onde esteja a humildade, mas deve ser miopia minha. De qualquer maneira, fala-se de coisas das quais se sabe o que são. Também a palavra evolução, tanta vezes usada, é perceptível, bem como a palavra «potencialidades». Claro é também quando nos falam de desestruturação e reestruturação, ou das três fases que a matéria (MA) pode sofrer: MA condensado, MA sublimado, MA sublimado e rematerializado. O facto de a linguagem vibratória vir um dia a dispensar a linguagem verbal - argumento que nos é muitas vezes atirado como quem dá osso a cão - não significa que não continuemos a ter necessidade de usar as palavras para nos exprimirmos: e a verdade é que todos os nossos monitores as usam: portanto, talvez não fosse má ideia que todas as palavras se esclarecessem e soubéssemos do que estamos falando quando falamos disto ou daquilo. Ou seja: o vocabulário/dicionário essencial que eu venho propondo, desde o primeiro dia, talvez fosse um belo trabalho para realizar em equipa e com a participação de vários interessados. Para já, o que existe lançado em computador, com remissa para os livros respectivos, é o vocabulário ocorrente nos 4 livros de Etienne Guillé e no livro de Jean Noel Kerviel. Penso que é um trabalho útil - que me consumiu muitas dezenas de horas - e que deveria ser colocado ao serviço de todos os que estudam este método.
17 - Falam-nos de Fogo e pouco ou nada nos explicam do que se entende, em Gnose Vibratória, por Fogo. É que se trata, aqui, de uma aquisição que nos vem, não da fonte egípcia, mas da fonte chinesa, do esquema chinês dos 5 elementos. A complicar a questão, há também o esquema da astrologia medieval, que fala em Fogo. E, claro, o sentido literal de Fogo, que também não sempre tão literal como isso. Há, inclusive, uma mitologia do Fogo e Gaston Bachelard teve o topete de escrever um livro sobre «a Metafísica do Fogo». Nunca sabemos, portanto, dessas mil acepções de Fogo, qual é aquela de que se fala quando se fala de Fogo, em Gnose Vibratória. Se é o Fogo dos cinco elementos chineses, então convinha que se esclarecesse também quando e como devem ser chamados ao limiar do nosso trabalho os restantes elementos: Terra, Metal, Água, Madeira. No entanto, os nossos terapeutas usam essas categorias na sua prática diária, pelo que deverão ser ideias básicas de extrema importância, a estudar minuciosamente desde já. À parte a vergonhosa - por insignificante - referência que à Acupunctura lhes fez Jean Noel Kerviel, em seminário do Hotel da Lapa, nunca esses elementos voltaram a ser matéria de ensino opu sequer de referência. Como não ver nisto uma vaga intenção de escamotear aquilo que é informação fundamental para a prática terapêutica? Como não ver nisto mais uma prova a juntar às declarações bem claras de Jean Noel, de que neste curso não se davam diplomas nem se formavam terapeutas? E ele não se esqueceu de avisar de que não era por receio de ter muitos concorrentes, pois graças a deus clientela era o que não lhe faltava.
18 - Questão pouco esclarecida é a das frequências vibratórias. E, no entanto, é a noção-chave do DNA, que por sua vez é a fórmula-chave de todo o trabalho da Gnose Vibratória. Por exemplo: diz-se que a Era dos Peixes vibra em frequências baixas, de base decimal, enquanto a Era do Aquário vibra em frequências elevadas de base Fi. Além de não se perceberem hierarquias num método que nos dizem não ter hierarquias, também nunca ficou claro o que é a base decimal e o que é a base Fi. Mas também nunca foi dito o que tem a ver a Era dos Peixes com o MAGA GAU GAS: se são apenas contemporâneos (duas desgraças ao mesmo tempo), se há uma relação de causa e feito ou se não têm nada a ver um com o outro.
Quando nos prometem a Nova Idade de Ouro, que relação tem com a Era de Aquário? Umas vezes dizem-nos que tem, outras dizem-nos que não tem.
Atlântida e Lemúria foram o princípio da decadência ou não? Antes ou depois da Queda: mas em termos de tempo - tempo Cronos - quando é que foi isso tudo? Não seria interessante, quando se fala em escalas tão remotas, situar + ou - o século em que se situam as várias fases dessa escala?
+
1-3 -94-09-30-dg> = diálogo com o grupo - aos—1> adn> manual>CARTA AOS AMIGOS MAIS APRESSADOS - O TRABALHO COM O PÊNDULO NÃO ALIMENTA ILUSÕES
30-9-1994 - Aos que gostam de problematizar as questões na base anti-clerical ou mesmo anti-religiosa, devo informar, com toda a honestidade, que não encontrarão neste trabalho, meramente técnico, grande alimento para engordar os seus intelectos ideológicos. Este TCP (trabalho com o Pêndulo) é um trabalho árido, para desengordar todos os egos, sem atractivos nem ilusões de ordem religiosa, afectiva, esotérica, política, social, filosófica ou sequer espiritual.
Atenção: não se promete o paraíso - nem sequer o conforto - a ninguém, o que não impede que cada um por si, seguindo o Fio de Ariadne do Pêndulo, não venha a encontrá-lo - ao Paraíso - mais cedo do que pensava. Mas se o encontrar, de certeza que não será nunca onde e como o julgariam encontrar. Esse é o truque principal desta técnica sem truques. Não promete nada, mas pode ser que consiga, para os mais aplicados, treinados e honestos, vir a dar tudo, muito mais, portanto, do que aquilo que as escolas e seitas e religiões dão aparentemente de mão beijada, nunca dizendo o que (nos) tiram em troca.
A velha máxima do sermão de Buda - estar aberto a todas as verdades e duvidar sempre da certeza que se tem - é aplicável ao TCP. Cada um pode sempre confirmar, dialogando com o Pêndulo, se aquilo que lhe disseram é (con)fiável ou não é fiável. Mas para isso terá que tornar o seu suporte vibratório cada vez mais fiável. Como é óbvio, por imperativo das leis da física termodinâmica.
Aos que quiserem andar muito depressa, recomenda-se calma: aos que querem queimar etapas ou níveis vibratórios, recomenda-se paciência antes que «queimem» o seu suporte vibratório; aos que querem ficar logo mestres, recomenda-se a humildade de saber que, aqui, no TCP, deixa de haver mestres e discípulos, para serem todos e cada um «mestres de si próprios». Assim como deixa de haver patrões e empregados, professores e alunos, chefes e mandados, etc. Se repararem, todas as escolas chamadas espirituais repetem e reproduzem estes esquemas dicotómicos do mundo bastante material graças a Deus.
O conselho que se dá aos mais apressados é de prudência, de cautela: é melhor (ou seja, fica energeticamente menos caro) desenvolver um pouco de bom senso, para aplicar na tormenta do dia a dia, do que querer logo ganhar faculdades paranormais, quiçá mediúnicas ou mesmo telepáticas: se a lei da ressonância vibratória, através do trabalho com os metais, funcionar em plenitude, provavelmente vão ter experiências telepáticas e mediúnicas muito mais vezes e muito mais cedo do que supunham e, garanto-vos, com muito mais segurança. Aos gurus que oferecem faculdades por dinheiro e com pouco esforço, vale a pena perguntar que preço energético está a alma das pessoas, neste momento, pagando, por tão generosas oferendas, doadas em dois dias por estágios de 10 contos de reis.
A ilusão enciclopédica - de saber tudo e mais alguma coisa, via cabeça-memória - é uma das ilusões que o TCP não alimenta, ao contrário do que acontece com a maior parte das escolas espirituais e teosóficas mais em voga, que são verdadeiras enciclopédias ambulantes de conhecimentos úteis para uso dos discípulos atentos, veneradores e obrigados, sempre sequiosos de mais saber e de mais conhecer. Com o TCP, não só se não fica a saber mais como se vai proceder a um higiénico trabalho de limpeza de todos os conhecimentos adquiridos e armazenados por todos nós por via livresca, por via doutoral e professoral, por via autoritária. É um trabalho assim como o Zen, mas ainda mais radical - como vassoura - do que o Zen: poucas ilusões ficam para adornar o Ego de cada um. Só as indispensáveis para continuar de pé. Portanto, quem pegue no Pêndulo pela 1ª vez, está muito a tempo de desistir e de ir procurar outra ilusão, das muitas ilusões que há hoje à venda no supermercado das ilusões chamado esoterismo.
Mas se a ilusão da enciclopédia for muito forte e estiver muito enraizada em nós, e se persistirem em alimentá-la, irão ver que o TCP permite, inclusive, testar constantemente os vastos e profícuos conhecimentos que os vários professores e doutores sempre estão na disposição de nos propincuar. A possibilidade de testar energeticamente com o Pêndulo o valor de uma ideia, um texto, um autor, essa, não é ilusão mas um facto ao alcance da vossa mão direita.
A ilusão das grandes bibliografias é sequência da ilusão enciclopédica. As pessoas gostam de saber que têm muitos livros para saber coisas e que nunca conseguirão ler todos. No TCP, de facto, a bibliografia reduz-se aos 4 livros de Etienne Guillé, à breve bibliografia por ele citada e, podem crer, já dá muito que fazer. Cada linha, cada parágrafo do Etienne Guillé remete-vos para o infinito da consciência e faz convergir milénios de informações ao ponto central de cada leitor. Se esse leitor trabalhar com o Pêndulo, terá então a ponta da meada, que poderá seguir, já que é o labirinto o que tem a percorrer e não apenas o comodismo da espiral hindu ou mesmo do yin-yang taoísta. O taoísmo é uma simplificação, útil mas simplificação, necessariamente redutora, dos dados vibratórios obtidos no TCP.
Das escolas esotéricas em voga, o menos que se pode dizer é que nos dão lebre por gato. Porque se nos dessem gato, ainda bem: o gato é um dos animais sagrados do antigo Egipto e, além disso, ou por causa disso, uma das presenças energéticas mais higiénicas (terapêuticas) que se podem ter no nosso ambiente, no nosso colo. As tais escolas, o que nos dão, mesmo, é lebre por gato: o que, para vegetarianos convictos, não deixa de ser inquietante.
A ilusão cármica é o alibi mais frequente para tentar justificar o nosso comodismo e o nosso incurável desejo de conforto material. Em nome sempre de uma grande «espiritualidade». Já repararam, com certeza, e poderão confirmá-lo através do Pêndulo, que com o carma justificamos não só o nosso imobilismo - com tintas de fatalismo e subserviência às autoridades - como nele nos refugiamos para fazer face aos stresss violentos que esta vida, demasiado estúpida, que nos impuseram, nos obriga a sofrer.
Só há um caminho que não é de ilusão para fazer face ao stress dos embates violentos: é a transmutação alquímica da célula que, diga-se de passagem e desde já, nada tem a ver com a ilusão da alquimia operativa, com toda uma cenografia de atanores, slides coloridos, fornos e almofarizes, com que os oradores e distintos conferencistas nos continuam a chingar a paciência. Verdade seja que também essa alquimia de cenário já chegou até nós pelas mãos de gente com responsabilidade nos meios de iniciação espiritual. O que só vem comprovar a tese dos que pensam que a melhor forma de afundar o ser humano na tragédia da matéria mais abjecta é dar-lhe pozinhos de perlimpim e ciências espirituais ou iniciáticas aos quilos e a cinco mil paus à hora.
Guardai-vos, amigos, dos profetas que montam banca ao virar da esquina. E de que hoje as esquinas estão cheias.
***